terça-feira, 5 de maio de 2009

Revisão da "Bixiga"

Em meados de 2006 trabalhávamos (eu, Gabriel Fernandes e Wanderson Demétrius) num exercício de edifício habitacional para mercado popular (hmp). O trabalho original pode ser encontrado aqui.

Entretanto, passado esse tempo, acreditei, em função de outros estudos, que esta unidade (a planta da unidade, precisamente) merecia uma pequena revisão.

O conceito continua idêntico (o edifício continuaria o mesmo):
Uma estrutura com vãos de 7m, dentro da qual se ensaia uma unidade com 49m², baseada na disposição de um núcleo hidráulico rígido, e o restante livre.

O desenho apresentado é uma ocupação possível. A divisão da planta é permitida pela disposição de montantes (tubos de aço) ao longo da caixilharia da fachada sudeste, aos quais podem ser acoplados paredes secas (na sugestão, painéis wall - desculpem o "jabá", não ganho nada com isso...).

Enfim, esse é o resultado novo. Em linhas gerais, busquei assegurar que a circulação e passagens fossem, no mínimo, de 90cm, e aumentando também a medida interna das "cabines" de banho e bacia. A posição dos montantes ficou menos rígida em função da fachada e mais em acordo com a planta - admitindo que algumas questões de ordem produtiva, como a modulação dos caixilhos, deveriam estar submetidas às questões espaciais.


Um comentário:

  1. legal, tudo ficou mais claro

    com relação aos caixilhos: tudo me faz indicar com mais clareza que experiências como as da mayumi ou do lelé, que ensinam que é possível, viável e mais benéfico para todos mudar os paradigmas da indústria de componentes no brasil, só serão possíveis com um posicionamento radicalmente político - dos arquitetos como categoria e como cidadãos (eventualmente unidos com os trabalhadores...?) É triste ver o CTRS não poder funcionar a pleno vapor por interferência de lobbies conhecidos.

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